UM POUCO DA HISTÓRIA
Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG)
O GCANG foi fundado em Duque de Caxias (RJ), na década de 90, quando Isac Inácio da Silva, discípulo de Mestre Moraes, inicia seus trabalhos de forma autoral, tornando-se Mestre Angolinha.
A linhagem de Capoeira do Mestre Angolinha remete ao saudoso Mestre Pastinha, conhecido como o grande organizador da Capoeira Angola, o qual teve como seus discípulos Mestre João Pequeno e Mestre João Grande, sendo este um dos formadores de Mestre Moraes. Mestre Angolinha tinha naquele tempo como discípulos, os ainda iniciantes Manoel, Naval, Pajaraca e Bába.
O grupo foi oficializado, em 1997, quando Mestre Angolinha funda um núcleo na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), campus Seropédica (Seropédica-RJ). Em 2001, o grupo ganha um novo núcleo no Clube Carioca, Jardim Botânico (Rio de Janeiro-RJ).
Hoje, o GCANG é composto por 07 Núcleos em território nacional (sendo que 02 desses Núcleos estão em formação) e um núcleo na Europa, todos coordenados por Mestre Angolinha. As atividades de cada núcleo são de responsabilidade de seus respectivos integrantes graduados. Clique AQUI para conhecer um pouco dos Núcleos do GCANG.
Antes da pandemia, Mestre Angolinha e o GCANG realizavam rodas, oficinas, eventos e demais apresentações pelo estado do Rio de Janeiro e outras tantas localidades, inclusive fora do país. Sempre com o compromisso da preservação e da valorização da Capoeira, com maior ênfase na tradição da Capoeira Angola.
Atualmente, todas as atividades presencias do GCANG estão suspensas devido à pandemia, mas várias atividades online estão sendo produzidas. Confira no ACERVO.
Fotos: Mestre Pastinha (autor desconhecido), Mestre João Grande (CM Steph), Mestre Moraes (acervo GCAP), Mestre Angolinha e Mestre João Pequeno (CM Steph), Mestre Angolinha na roda de Feira de Santana (CM Steph) e as demais (acervo GCANG).
Mestre Angolinha
Isac Inácio da Silva, mais conhecido na Capoeira como Mestre Angolinha, nasceu em Duque de Caxias (Rio de Janeiro).
Na década de 70, se tornou integrante da fundação do GCAP (Grupo de Capoeira Angola Pelourinho), grupo de grande expressividade e responsabilidade pelo fortalecimento e ressurgimento da Capoeira Angola.
A linhagem de capoeira do Mestre Angolinha remete ao saudoso Mestre Pastinha.
Em 1997, fundou oficialmente o Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG), com sede na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Desde então, Mestre Angolinha e seu grupo vêm realizando rodas, oficinas, eventos e demais apresentações pelo estado do Rio de Janeiro e outras localidades, dentro e fora do país. Sempre com o compromisso da valorização, preservação e disseminação da Capoeira Angola. Atualmente, o GCANG possui núcleos em Teresópolis (RJ), Miguel Pereira (RJ), Macaé (RJ), Lapa (RJ), Alter do Chão (PA), Olinda (PE) e Finlândia (Europa). Desde a década de 90, Mestre Angolinha ministra oficinas no exterior, tendo passado por cidade e países como: Boston, Nova York, São Francisco, Chicago, Los Angeles, Washington, Atlanta, Miami, Toronto, Montreal, Texas, Alemanha, França, Holanda, Finlândia e Inglaterra.
Leciona Capoeira Angola há mais de trinta anos e formou Mestres como Manoel (Ypiranga de Pastinha-RJ), Bába (Pequena África-RJ) e Japa (GCANG-RJ). Recentemente, reconheceu sua primeira aluna como Mestra Tereza. É padrinho dos grupos do Mestre Marrom (Ngoma Capoeira Angola-RJ), do Mestre Plínio (Angoleiro Sim Sinhô-SP) e do Mestre Siri (Força Natural-Finlândia).
No ano de 2019 é reconhecido e premiado pela 7ª Edição do Edital Culturas Populares, realizado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania, como Mestre da Cultura Popular.
Durante a pandemia, produziu Vivências de Angola, uma série de 05 vídeos, onde conta histórias da sua vivência relacionadas à Capoeira. O projeto foi aprovado no Edital Cultura Presente nas Redes, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (@sececrj).
Através de constantes metáforas e ditados populares, Mestre Angolinha passa seus ensinamentos e sabedoria, deixando a porção sensível e crítica de cada um(a) trabalhar individualmente.
Conserva junto a outros Mestres, a mais antiga roda de Capoeira do Rio de Janeiro: a Roda Livre de Caxias, que completará 50 anos de existência em 2023.
Fotos: acervos de Mestre Angolinha e GCANG.
Mestra Tereza
Começou a treinar Capoeira na década de 80, no Grupo de Capoeira Angola Pelourinho (GCAP), no Rio de Janeiro, com Mestre Braga.
Em 1990, começou a treinar com Mestre Angolinha em Duque de Caxias, sendo a sua primeira aluna. A sua chegada em um grupo exclusivo de homens causou estranhamento deles, que achavam que ela não permaneceria muito tempo treinando em Caxias.
Discípula de Mestre Angolinha há mais de 30 anos, participou da fundação do GCANG e foi reconhecida Contramestra em 2018 e como Mestra de Capoeira Angola em 2022.
Atualmente, divide com outros/as graduados/as do CANG a responsabilidade de levar adiante o trabalho do Mestre Angolinha no Sobrado Amarelo da Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Além de coordenar o GCANG juntamente com Mestre Angolinha e Mestre Japa e a representar o grupo e seus diversos núcleos: Rio de Janeiro (RJ), Seropédica (RJ), Teresópolis (RJ), Miguel Pereira (RJ), Macaé (RJ), Casimiro de Abreu (RJ), Alter do Chão (PA), Olinda (PE) e Helsinki (Finlândia).
Fotos: acervos de Mestra Tereza e GCANG.
Mestre Japa
Thiago Michelini Barbosa, conhecido no universo da Capoeira Angola do Rio de Janeiro como Mestre Japa. Iniciou na Capoeira Regional em 1995 e foi iniciado na Capoeira Angola, através do Mestre Angolinha, no Grupo de Capoeira Angolinha (GCANG), em 1997.
Ao longo destes 25 anos de prática, já ministrou aulas e desenvolveu trabalhos com Capoeira em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro. Em 2012, ainda como Contra-Mestre do GCANG inicia um trabalho no município do Rio de Janeiro, que perdura até os dias de hoje.
Em 2018 foi graduado à Mestre de Capoeira, passando a coordenar o GCANG juntamente com Mestre Angolinha e a representar o grupo e seus diversos núcleos: Rio de Janeiro (RJ), Seropédica (RJ), Teresópolis (RJ), Miguel Pereira (RJ), Macaé (RJ), Casimiro de Abreu (RJ), Alter do Chão (PA), Olinda (PE) e Helsinki (Finlândia).
Durante a pandemia, coordenou o evento online Vivenciando Saberes de Angolinha, uma contrapartida do espaço cultural GCANG-RJ, que foi beneficiado via Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. Atualmente, desenvolve trabalho de Capoeira Angola com as crianças do Assentamento Visconde (Casimiro de Abreu-RJ).
Fotos: acervos de Mestre Japa e GCANG.
Todos os registros audiovisuais fazem parte do acervo pessoal de Mestre Angolinha, de Mestra Tereza, de Mestre Japa e do GCANG. Não é permitida a utilização deste material para qualquer uso sem a prévia autorização. Caso você tenha o direito autoral em algum registro, favor entrar em contato através do email mestreangolinha@gmail.com.
Agradecemos pela compreensão!